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O ex-procurador Francisco Barbosa responde às declarações do presidente Gustavo Petro sobre sua gestão na Procuradoria-Geral da República: "Outra bobagem".

O ex-procurador Francisco Barbosa responde às declarações do presidente Gustavo Petro sobre sua gestão na Procuradoria-Geral da República: "Outra bobagem".
O ex-procurador-geral da República Francisco Barbosa respondeu às declarações do presidente Gustavo Petro, segundo as quais ele propôs que ele deixasse a então vice-procuradora-geral da República, Martha Mancera, no cargo .
Por meio de uma publicação em sua conta na rede social X, o candidato à presidência também abordou o assunto.

Ex-Procurador-Geral da República Francisco Barbosa. Foto: Andrés Sandoval / Procuradoria-Geral da República

Em declarações recentes, o Presidente afirmou que o ex-Procurador-Geral da República, Barbosa, lhe disse: "Vamos fazer um acordo para que (Martha) Mancera continue como Procuradora-Geral da República. Até o momento, entendi a proposta". Segundo o Presidente, havia descontentamento na época com a lista de Procuradores-Gerais que ele havia selecionado.
"Ontem, o Petro apareceu com uma nova ofensa contra mim: a de que eu propus deixar o procurador-adjunto à frente da entidade. Mais um absurdo que cai por terra", escreveu Barbosa inicialmente em resposta às declarações do presidente.
O ex-chefe do órgão de investigação e acusação explicou então por que, segundo ele, o presidente está equivocado em suas declarações.
"Petro apresentou a lista de candidatos para o meu substituto seis meses antes do término do meu mandato como Procurador-Geral da República. Ele certamente fez isso para tranquilizar sua população e deslegitimar meu governo. Lembremos que o filho dele havia sido preso em decorrência de denúncias feitas pela ex-mulher", disse Barbosa.

Francisco Barbosa, ex-Procurador-Geral da República. Foto: Procuradoria-Geral da República

Ele então declarou: "Com a lista apresentada, a decisão de escolher o Procurador-Geral da República não era mais dele, mas sim do Supremo Tribunal Federal. Portanto, não faria sentido eu fazer uma proposta absurda a alguém que, àquela altura, já havia apresentado uma lista ao Supremo Tribunal Federal."
Sobre um terceiro ponto, Barbosa sustentou: "Desde o início, minhas relações com Petro foram tensas. Em seu discurso de vitória, ele me "ordenou" a soltar os criminosos da Primeira Linha, o que eu imediatamente rejeitei. Desde então, ele não fez nada além de me atacar institucionalmente para me pressionar a suspender mandados de prisão contra criminosos de diversas naturezas. Como o país sabe, eu nunca cedi."

Presidente Gustavo Petro. Foto: Vanexa Romero / EL TIEMPO

Ao final da publicação, o ex-procurador declarou: "O que aconteceu — e está refletido no meu livro, *El Fiscal* — é que Petro me ofereceu uma embaixada para que pudéssemos 'dar um jeito'. Não aceitei, por princípio e porque alertei o país desde o início sobre suas ambições autocráticas. Repito: Petro já virou motivo de chacota no mundo há muito tempo. Este ataque nada mais é do que mais uma de suas artimanhas para encobrir o escândalo atual."
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